Por cá, pouco conhecida (“lobbies oblige”) mas lá fora com uma projecção invejável, Margarida Cepêda, recupera os valores femininos, pinta a polaridade feminina de forma mágica e “combate” com as suas obras o abafamento da pintura figurativa, tem vindo a marcar pontos, tanto mais que sabe e sente o simbolismo como ninguém.
Iniciou os seus estudos no Centro Infantil Hellen Keller, passou pela Escola António Arroio e mais tarde pelas Belas Artes, onde a temática do simbolismo não era bem vista, mas, Margarida Cepêda com um belíssimo sentido prático “aproveitou” esta passagem para adquirir a técnica que hoje faz dos seus quadros obras reconhecíveis à primeira vista, inequívocas e únicas.
No ano de 1983, começou a pintar profissionalmente e tem realizado imensas exposições sempre com um enorme sucesso.
Tem como referência fundamental na pintura Leonardo da Vinci, mas Georges de La Tour, Turner e Friedrich como paisagistas foram fortes influências para Margarida Cepêda, assim como Manet e uma boa parte dos pintores pré-rafaelitas, Blake, os Simbolistas, Gustav Klimt, a pintura de Mucha, e a escultura de Rodin e Brancuzzi.